Nas últimas duas semanas, a minha rotina foi super corrida, mesmo não saindo de casa. Estudei demais, li dois livros de 200 páginas ao mesmo tempo, e tentei entender coisas que já não tinha compreendido muito durante todo o semestre.
Quando chega o primeiro dia de férias, a primeira sensação é a de ter se libertado do nervosismo constante que as avaliações causam, mas logo depois disso vem uma sensação de utilidade muito grande. Porque? Senta que lá vem história! haháá
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Imagem por: WeHeartIt |
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O fato é que hoje, com meus "1.9" aninhos de vida, eu sei diferenciar o que é legal e o que deve ser estressante em uma vida de executiva, mas algo não mudou: a vontade de me sentir "fazendo alguma coisa"!
Aliás, a faculdade tem me ensinado muito isso: mesmo que a vida seja agitada demais, se tu estiver fazendo algo que gosta, e se tiver um bom objetivo para tudo, não há o que te faça desanimar ou cansar dessa correria toda. Basta que todo o esforço faça parte de um longo caminho, onde as curvas ainda estão desfocadas, mas a linha de chegada esteja bem visível.
O certo seria que todo mundo tivesse um tempo pra si mesmo, pra curtir a família e os amigos, mas o que vemos por aí é uma pressa excessiva de todas as pessoas, porque esse é o mundo que temos: quem não corre por si mesmo, perde espaço. O que o povo todo precisava era de um dia chuvoso e sem luz. Só assim, com os computadores desligados, as pessoas conseguiriam olhar pra sua vida social com mais calma.
Aliás, esse é um dos motivos que me faz amar os dias chuvosos: eles nos fazem refletir sobre nós mesmos, parar um pouco, mesmo que seja em meio em uma avenida movimentada, pra prestar atenção nas gotas que caem do céu.
Mas é esquisito, porque se a pressa em excesso é algo chato, tédio em excesso também não presta. Digo por experiência própria, já que passei uns dois anos vivendo sem fazer basicamente nada com meu tempo, pois tudo me desmotivava. Ia pra escola e passava as tardes jogando no computador, sempre achando que faltava algo pra me deixar mais animada, ao mesmo tempo em que tudo que queria era olhar pela janela, pra observar a velocidade que as nuvens se moviam, enquanto o discador da internet insistia em não conectar...
...e quer saber? Faltava algo na minha vida mesmo. Faltava essa pressa, esses compromissos, esse monte de coisas por fazer que - no final das contas - me anima, e me faz sentir que algo está acontecendo, eu estou finalmente aproveitando o tempo com coisas que me farão crescer!
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Mas claro, pra ser feliz, vem aquele conselho mega clichê, porém necessário: faça o que te faz feliz, tanto em trabalho quanto em faculdade ou cursinhos. Dinheiro ajuda muito, mas eu conheço muita gente cheia de money e sem felicidade alguma. Tudo porque pensaram em conseguir a grana primeiro e depois "comprar" a felicidade por aí...
Corra por você, corra por seus sonhos. Não tenha medo de viver na pressa, tenha medo mesmo é de viver sem motivos.
28 de junho de 2013 às 19:50
Eu também sempre achei legal a vida de executivo, até hoje acho né... Rs'. Quando eu ainda estava na escola, eu reclamava porque nunca tinha tempo para fazer o que eu realmente queria. Quando saí da escola, eu viajei e aproveitei porque nada havia para eu me preocupar. Depois, eu comecei a estudar para uma prova que iria fazer, eu realmente amava aquela tensão de ter que me esforçar todos os dias, mas eu fazia isso porque realmente amava. E agora eu não tenho obrigação nenhuma, nenhuma mesmo, pois só entrarei na faculdade no meio do ano, nada faço e me sinto uma inútil. Sinto-me feliz quando, como você falou, está tudo uma correria e tem coisas para eu me preocupar. Eu gosto de ficar só crescendo intelectualmente lendo um monte de livros, mas ter verdadeiras responsabilidades faz falta.
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