[Resenha] A Maldição do Cigano, de Stephen King

Posted sexta-feira, 4 de julho de 2014 by Francelle Machado
Billy Halleck é um advogado de sucesso, que tem uma família aparentemente feliz. Graças a falta de atenção, ele atropela uma cigana idosa, vai a julgamento e, graças aos "amigos" do juri, o atropelamento é deixado impune. Quem não gosta nada disso são os parentes da idosa, e o pai da idosa, o cigano Taduz Lemke, resolve punir o advogado com uma maldição: de um dia para o outro, Billy começa a perder peso, e parte da obesidade mórbida diretamente para uma magreza também mortal. Sem o apoio da família, só resta para Billy uma caçada aos ciganos, em busca da libertação da maldição, antes que ele acabe morrendo pela falta de força.





Essa é a sinopse de A Maldição do Cigano, livro escrito por Stephen King com o pseudônimo de Richard Bachman, em 1984. Eu confesso que estava curiosa em relação as obras do Stephen King há um tempão, porque sempre ouvi falar que ele era "o cara" do terror e suspense. Sei que é meio precipitado avaliar por um livro só, ainda mais sendo esse o primeiro livro do Stephen que eu leio...mas enfim, eu achei simplesmente ótima a narrativa da história, e posso dizer que supriu as minhas expectativas - que eram imensas - em relação ao modo de escrever do autor. 
Quando li a sinopse de A Maldição do Cigano pela primeira vez, fiquei com certo medo de ser aquele tipo de terror que a gente fica até enjoada de tanto sangue, torturas e etc que são detalhados até demais. Mas pelo menos nessa história, não há um terror tão chocante e explícito. Acredito que o terror psicológico tenha sido a intenção principal da história. E esta foi cumprida com louvor! haháá
"Mais magro", sussurra o velho cigano de nariz carcomido para William Halleck quando ele e sua esposa Heidi saem do tribunal. Apenas estas duas únicas palavras, carregadas pela doçura enjoativa do hálito dele.

O livro vai direto ao ponto, mas não peca em detalhes; tanto as características do povo cigano quanto o estado físico de Billy Halleck, que vai piorando conforme ele perde peso, entre muitos outros detalhes são descritos de forma completa e rápida, não fazendo com que a gente se perca no ritmo da história. Apesar de a narrativa parecer parada em alguns trechos, esses espaços se tornam necessários para que o leitor absorva o que já foi contado e "se prepare" para as novidades a seguir. No final da leitura, a sensação que fica é de que a história é, sim, bem cheia de reviravoltas.

O tema principal abordado em A Maldição do Cigano é a justiça e a forma não aceita de se fazer essa justiça, a qual foi escolhida pelos ciganos: a maldição, o uso do recurso sobrenatural que age sobre o culpado por um crime. O que eu mais senti no decorrer do livro é que há um egoísmo muito grande de ambos os lados: tanto Billy quanto o cigano Taduz Lemke (responsável pela maldição imposta ao advogado) enxergam apenas o seu próprio lado da história. 
Outro pensamento que ficou martelando na minha cabeça quando terminei de ler foi: até que ponto uma pessoa pode deixar que o ódio lhe suba à cabeça? Pois no decorrer de seu emagrecimento repentino, Halleck começa a sentir um ódio enorme pela esposa, chamada Heidi, pois na opinião dele a esposa o considera um louco e não faz questão de acreditar em sua "doença".
O Billy Halleck do cinema... | Foto por: Cinema 10
Aliás, Billy Halleck desperta sentimentos diversos no leitor. Às vezes, sentimos pena do pai de família que emagrece descontroladamente, e às vezes sentimos que o próprio Billy pediu por essa punição, pela forma irresponsável e injusta com a qual atropelou a cigana idosa e foi absolvido.

Não quero dar spoiler, e olha que se eu não me cuidar acabo contando o livro inteiro aqui, mas posso dizer que é uma história até tranquila de ler (já que estamos falando de terror do Stephen King), em que ficamos com uma angustia enorme até saber se Billy vai conseguir reverter a maldição e nos surpreendemos - e muito - com o final. Posso dizer que, com certeza, A Maldição do Cigano é um daqueles livros que nos mostra o quanto não vale a pena viver de forma incorreta, deixando a maldade tomar conta do nosso coração, pois assim como Billy, podemos acabar perdendo o controle de nossos próprios atos.


O filme
Ahh, quase que eu me esqueço de avisar, mas para quem curtiu a história, é bom saber que também tem um filme de A Maldição do Cigano. O longa foi gravado em 1996, e na minha opinião, só serve mesmo pra mostrar um pouco da história. É como se fosse uma prévia do livro para quem ficou indeciso se lê ou não, porque (como sempre) o livro conta muito mais e muito melhor os detalhes. Às vezes, ele passa na tv por assinatura, mas o DVD/VHS do filme é beeeem difícil de achar...=/

Eu li a versão ePub...quer dizer, a versão PDF baixada grátis na internet, cuja capa é a mesma da sinopse lá do início do post...pronto, falei! haháá
A última edição de A Maldição do Cigano foi lançada pela Suma de Letras em 2012, e agora reduziram o nome só Deus sabe o porquê para A Maldição. No Submarino você encontra essa edição mais nova por 27 reais
Mas se quiser investir money na versão pocket do livro (essa da foto ao lado), corre lá no site da Livraria Saraiva porque eles ainda têm uma versão de bolso por 22 reais!


(Re)descobrindo o amor pela leitura

Posted sábado, 28 de junho de 2014 by Francelle Machado
Primeiramente, quero aproveitar o post para agradecer a acolhida que tive nessa volta ao blog. Os comentários de vocês e os novos likes da página me motivaram demaaaaais a continuar escrevendo, e eu posso dar uns "pauses" no PaR (como já fiz algumas vezes), mas a vontade de ser blogueira e o carinho por tudo isso aqui é algo que nunca sai de mim. Espero que o tempo livre continue me ajudando e eu possa sempre estar por aqui, com vocês, leitores(as) lindos. Obrigada por tudo! =)

 Mas enfim, voltando ao post...


Foto por: My Favourite Books (Tumblr)
Eu sempre adorei ler. E também adoro contar histórias de quando eu era pequena, então aqui vai mais uma (não se irritem comigo, please?! hahá): quando eu estava lá pelos meus lindos 7 e/ou 8 anos, eu e a mamãe fomos fazer uma faxina em algumas caixas que quase nunca eram mexidas, e viviam em cima do roupeiro do quarto. Dentro de uma das caixas, tinha um livro que - até hoje! - eu não sei dizer como foi parar ali, porque nem os meus pais lembram de terem comprado, e nem eu lembro de ter ganhado. O nome do livro era Em busca do templo perdido e a capa me chamou a atenção de cara. Não deu outra: li o livrinho inteiro em algumas horas. E continuei relendo, e relendo, e relendo. 
Esse livro acabou me abrindo os olhos para o prazer da leitura, mesmo na época em que eu só queria saber de livros com ilustrações. Aliás, esse livro inspirou todo o meu gosto literário de uma maneira tão forte, que hoje as histórias que eu mais curto são de mistério, suspense, investigação e...digamos assim, "caça a alguma coisa". Posso dizer que a literatura infantil agregou bastante no meu gosto posterior, não?! haháá

Confesso que durante a infância + pré adolescência eu não li tanto quanto gostaria, por motivos de "money que é good nóis num have" (Mamonas é muito amor!), mas hoje nós - no caso, eu e minha família -  fazemos um esforço ainda maior para manter uma mini bibliotequinha em casa, e meu gosto pela leitura, antes adormecido, está voltando com força ainda maior. 

Nos últimos tempos, ainda inventei de "desbravar" os shoppings de Porto Alegre e descobri que existe uma Livraria Cultura, daquelas tipo "megastore", no shopping Bourbon Country. Detalhe: a livraria está lá há um tempão, mas eu só conheci agora (rsrsrsrs). Enfim, o que posso dizer é que "não prestou" ter achado a tal da loja, porque agora eu vou a falência de tanto comprar já oficializei que aquele ambiente é um dos meus paraísos aqui na terra. Ele só perde para a minha casa, e para as cidades de Londres e Nova York, que um dia eu ainda vou visitar...

Na foto abaixo, o resultado de algumas idas na Livraria Cultura, algumas outras passadas na Livraria Saraiva, e de brinde, dois livros que ganhei de um colega de trabalho e adorei. Esses são apenas os primeiros livros de uma lista que está ficando em tamanho astronômico. 
Peraí, que eu já conto um pouquinho de cada uma das fofurinhas...


A arte de descobrir o que fazer da vida

Posted segunda-feira, 23 de junho de 2014 by Francelle Machado

Beating Heart by Ellie Goulding on Grooveshark
Era início de 2011. Eu estava começando no último ano do ensino médio e ainda não tinha (quase) a menor ideia do que faria de curso na faculdade. 
Naquela época, eu tinha meu blog que, entre 2010 e 2011 vivia um fase muuuito boa, com o aumento de visitantes e algumas parcerias legais que eu já conseguia fazer. Lembro que quaaase consegui uma entrevista com uma mega blogueira de moda, mas isso ficou no "quase" mesmo...
Enfim, graças ao blog e graças a minha paixão por escrever sobre cultura, decidi que faria faculdade de jornalismo. Isso me daria a noção necessária para trabalhar escrevendo sobre coisas que gosto, de forma profissional. Pois é, eu achei que seria simples assim.

Foto por WeHeartIt
Sabe aquela história de que existe muita pressão nos adolescentes, para que escolham rápido demais uma carreira pra vida inteira? Yeah baby, isso existe mesmo. E descobri que, olha só, eu não quero ser jornalista! haháá
Pelo menos, não consigo me enxergar passando tanto tempo longe da família, talvez cobrindo tragédias e entrevistando pessoas que estarão me odiando por "me aproveitar da dor delas". Beleza, eu sei que essas coisas fazem parte da vida de um jornalista, e graças a faculdade, pude ver vááários pontos positivos da profissão, que só poderiam ser adquiridos com um olhar mais aprofundado. Também graças a faculdade, aprendi a ter até maior admiração por esses profissionais, porque o trabalho de um jornalista não tem nada de fácil. Nada mesmo.
Maaaaas, descobri que eu, por motivos meus mesmo, não quero seguir esse caminho...
...e agora?

Uma coisa que andei pensando foi: não tem problema em se ver nessa situação, e sabe porque, fofo(a) leitor(a)? Porque todo mundo, ou quase todo mundo, passa por isso na vida. Indecisão é algo extremamente normal, e tem coisas que a gente só enxerga depois de conhecer mais a fundo. O crédito da última frase vai para a minha amada mamãe, e é a pura verdade. No meu caso por exemplo, não teria como eu tirar minhas conclusões sobre jornalismo sem ter tido essa experiência dada pela vida acadêmica.

Não sei se você que está lendo também curte Friends, mas se curte, podemos usar dois exemplos: Rachel Green e Chandler Bing!
Rachel, vivida pela divona Jennifer Aniston, tinha vinte e poucos anos quando o seriado começou, e passou um tempo trabalhando de garçonete no Central Perk antes de se afirmar no mundo fashion. Aos trinta e poucos, ela já era disputada pelas empresas Ralph Lauren e Gucci. #BeijinhoNoOmbro...rsrsrsrs
Já Chandler, interpretado pelo meu muso Matthew Perry, teve uma história mais difícil, profissionalmente falando: largou o emprego já com seus trinta e poucos anos, e viveu um momento de indecisão bem tenso, antes de descobrir que queria ser publicitário. Ele começou a nova carreira trabalhando de graça, sofrendo bullying dos colegas mais novos, e criando slogans que nunca (mas nunca MESMO!) emplacariam em alguma agência de publicidade. Depois de tudo isso, foi promovido e finalmente se afirmou na profissão.


É, é bem nessas meu fofo... rsrsrsrs
Você diz: "Mas Francelle, isso é televisão meu amor...te-le-vi-são! Não se aplica a vida real."
Eu respondo, então, que os casos da televisão são apenas bons exemplos porque todo mundo viu e pôde se identificar, e mesmo que não conheça ninguém pessoalmente que tenha passado pela situação, sabe que esses casos existem, e aos montes.

O que eu quero dizer com esse post, é que eu estou passando por esse momento de auto-descoberta profissional. Eu assumo. E no momento, o que mais me chama a atenção para trabalhar, é a arte do design editorial. Por sorte, posso usar a faculdade de jornalismo como carta boa na manga para conseguir um emprego na área da diagramação de impressos. E é nesse caminho que eu sigo (eu acho..haháá). Wish me luck!

E caso você também esteja passando por esse momento, que, convenhamos, é chato e traz um misto de sentimentos para o nosso interior, don't worry amore! Assim como usei o exemplo de Rachel e Chandler, use o exemplo que achar melhor pra você, e mantenha o foco em encontrar o melhor caminho profissional, para ser um daqueles que amam demais o que fazem. Eu, pelo menos, penso de uma forma (e levo esse pensamento como um mantra): se o emprego te deixa mais triste do que feliz, se você pensa que está perdendo tempo nesse tal emprego, e se pensa ainda que devia estar fazendo algo muito melhor, é porque está na hora de tomar providências e sair do emprego "tranca-vida".
Até porque, com a pressão que os adolescentes sofrem, e da forma à jato que somos obrigados a escolher um rumo pra vida, só não vale achar que essa indecisão é um erro seu.

Acordei com vontade de escrever

Posted sábado, 11 de janeiro de 2014 by Francelle Machado

The Curse by Agnes Obel on Grooveshark
Dia de chuva aqui na minha cidade. Acordei com vontade de "desenterrar" o blog e escrever algo sobre o ano que passou. Talvez ninguém vá ler ou comentar devido ao tempo que faz desde a última atualização, mas mesmo assim, acordei com uma vontade enorme de falar, no caso, escrever... 

Foto by: WeHeartIt.com / Lady Auries
Em algum episódio do seriado brasileiro Toma Lá, Dá Cá, eu lembro de ter visto o personagem Adônis dizer algo do tipo: "Eu não vejo a hora de ter 63 anos". Na época, eu atribuí a frase ao temperamento maduro demais para a idade do personagem, que era sua característica principal no seriado. Em 2013 eu entendi o verdadeiro sentido da frase, e me dei conta do quanto a adolescência pode ser legal ao mesmo tempo em que pode te perturbar os pensamentos desde que acorda até a hora em que vai dormir, todos os dias, por muitos anos. 

A indecisão sempre foi algo que eu abominei com todas as minhas forças, e no ano passado, tive que aprender a lidar com ela, na marra. Desde pequena, sempre quis estabelecer metas, objetivos claros e uma profissão que tivesse um caminho visível a ser seguido. Assumo que não ando conseguindo isso ultimamente, e por mais que assuntos amorosos sejam algo que eu tenha parado de incluir na salada de preocupações da minha cabeça (pelo menos por enquanto..), a dúvida profissional é algo que insiste em permanecer ali, nas minhas ideias, sem minha permissão nem aprovação. Com a breve ajuda do meu perfeccionismo que fica reclamando o tempo todo, passei por 2013 (ou 2013 passou por mim?) de maneira tão delicada quanto um furacão. 
Com tanta coisa passando pelos meus pensamentos, e com tão pouco tempo disponível para me dedicar a escrever, confesso também que não encontrei inspiração para atualizar o blog desde setembro...sorry, povo!

2013 foi um ano, sobretudo, esquisito. Passou rápido demais, mal me deu tempo pra respirar e analisar o que é que estava rolando. Vivi os 12 meses cheia de pensamentos misturados, e a única certeza que eu tinha era de que iria assistir Friends no DVD com a minha mãe no final do dia. Essa certeza foi o que, basicamente, me manteve em pé durante esse ano. O lado bom veio materialmente: consegui adquirir algumas coisas que eu queria há séculos, no meu aniversário, em dezembro. 
O natal e o réveillon foram...como dizer...esquisitos, também. Não pela comemoração em si, mas você já se sentiu como se estivesse comemorando algo antes do tempo correto? A sensação que tive foi de estar comemorando o natal no mês de agosto, por conta de o ano ter passado tão depressa.

CD's novos, CD single raríssmo das Spice, DVD's que eu queria desde a infância e filmes com o meu ator preferido no elenco. Desde compras online até as maravilhosas buscas nos sebos de Porto Alegre, meu aniversário foi PARA- PARA- PARADISE...rsrsrsrs
Se eu pudesse descrever 2013 em uma palavra, esta seria: solidão!
Mas também reafirmei minha opinião de que para tomar decisões e entender o que acontece ao seu redor, isso é melhor de ser feito sozinha. E no final das contas, tantas vezes em que fiquei sozinha, sentada em algum banco da faculdade, olhando pro nada e pensando em tudo, acabou rendendo em bons frutos, apesar de ter deixado um vazio esquisito em relação a minha opinião sobre esse tal ano...2013.

O ano passado teve seus pontos fortes também. Precisei testar minha força-de-vontade e minha criatividade - que é escassa demais - para fazer uma revista inteira SO-ZI-NHA. E não é que eu consegui? E não é que eu tirei 10? Uhhuull, algo pra sambar de alegria...mentira, não sei sambar! haháá. 
Mas enfim, com a tal revista eu reafirmei uma outra ideia: a de que, quando se trata de falar sobre a cultura dos anos 90, toda a criatividade do universo surge na minha mente, e se me dessem alguma chance, eu poderia trabalhar com isso, falar sobre isso pela eternidade e, imagina o sonho, ganhar para isso. OH. MY. GOD, eu preciso trabalhar com esse tema!
Meu trabalho de faculdade preferido, e meu sonho de consumo de emprego: uma revista dedicada à cultura dos anos 90, 80, 70...
Para você que está lendo, eu queria perguntar: como foi seu 2013? E em 2014, o que você espera? Não vale dizer que quer que o ano "te surpreenda", porque além disso ser clichê demaaaaais, isso nunca acontece sem um esforço - as vezes, enorme! - da nossa parte.

Meus objetivos para esse ano, são, em resumo e a princípio (porque ainda não tive tempo pra pensar sobre meus objetivos também): 


  1. Ler mais (e já comecei a me mexer para isso! \Õ/)
  2. Comprar mais CD's, DVD's e revistas para minhas coleções dos Backstreet Boys, das Spice Girls e de Friends. Além disso, fazer um acervo de DVD's sobre minhas outras paixões: The Big Bang Theory, Revenge e o filme O Chamado estão entre eles...rsrs
  3. Assistir meus filmes com a Audrey Hepburn no elenco, que comprei no ano passado e ainda estão intocados na cômoda... #xatiada
  4. Aproveitar cada milésimo de segundo ao lado da minha família, mas isso eu já tento fazer ao máximo desde que me entendo por gente...é só pra constar na lista mesmo.
  5. Escrever mais aqui, caso minha criatividade resolva me ajudar.
  6. ........e agora? Sobre o lado profissional, só vou saber dar alguma resposta conforme deixar o ano passar, e no lado amoroso, eu não estou querendo criar rugas muito cedo, então resolvi deixar esse assunto de lado. Haháá.

Quero desejar um feliz ano novo pra everybody, e espero ter mais tempo pra continuar voltando aqui e tirando a poeira do Planejando a Rotina. 
Beeeeijo, povo!

Em um mês, bilhões de sentimentos!

Posted domingo, 1 de setembro de 2013 by Francelle Machado
Oi pooooooooooovo! Como vão vocês, seus fofos? Nossa, que saudade de escrever aqui!

Hoje, nesse domingo de dia nublado que eu realmente adoro, finalmente encontrei tempo pra respirar escrever no Planejando a Rotina. Olhando a data do último post, vejo que eu fiquei quase um mês inteiro longe daqui...socorro!


Trilha-sonora:
Foto por: WeHeartIt
No início de agosto, contei pra vocês do meu novo estágio. E eu só descobri o quanto estava nervosa na bendita hora de entrar na empresa pela primeira vez. Comecei a tremer enlouquecidamente, jurando que iria pro chão a qualquer momento.
No primeiro dia, eu não sabia o que fazer. Imagine, fofo(a) leitor(a), a minha sensação ao entrar, pela primeira vez, em uma sala que tem o tamanho de 3 ou 4 vezes a minha casa, tudo cheio de computadores e gente focada no trabalho. E ainda era a empresa que eu sempre quis trabalhar. E eu nunca tinha trabalhado in all my life. Minhanossasinhooora, quase fugi! 

Felizmente, não paguei esse mico, mas o nervosismo só se manifestaria mais tarde, em forma de um rio de lágrimas enlouquecidas que resolveram sair dos meus olhos...AI. QUE. TENSO!

Mas os dias seguintes foram ficando mais calmos, e eu finalmente me deixei curtir essa vida de guria trabalhadora, com - FINALMENTE - algum dinheiro no banco! haháá

Sobre o post passado, eu quero agradecer demais às fofas que me deram os parabéns pela conquista, e todos os comentários queridos que recebi. Vocês são demais gente, sério mesmo!
Infelizmente, o blog está passando por um momento de semi-hiatus, mas quando eu criei o PaR já estava me preparando pra isso, pois conciliar faculdade e trabalho com a vida em família e mais a vida online é algo que exige uma atitude N-I-N-J-A da pessoa que vos fala. 
Dessa maneira, eu estou aproveitando todo o tempo que tenho livre pra curtir os meus pais e brincar com meus cachorrinhos, e por conta disso, mal sobra espaço pro blog.  Mas eu prometi algo no primeiro post e continuo com essa promessa: eu não vou abandonar aqui, no máximo vou postar de forma esporádica, mas vou SEMPRE aparecer por aqui, pra dar um oi pra vocês e contar meus micos! rsrsrsrs

Sei dizer que o meu mês de agosto foi uma loucura, e não faltaram sentimentos diversos passando por essa cabecinha. Coloquei meus pensamentos em dia (graças aos engarrafamentos!), me organizei para cada tarefa da faculdade, organizei prioridades de compras e estabeleci os principais motivos de consumismo...tudo com aquela desculpa clássica de "já era, eu mereço!".
Mas não há nada melhor do que aquela sensação de chegar em casa e dizer: "Mamãe, não esquenta. Eu pago a conta!". Poder ajudar nas contas da casa é o que me deixa ainda mais completa em toda essa história...
Aliás, já fiz minha primeira compra por conta do salário! Depois conto pra vocês (provavelmente por foto no Instagram, haháá...).


Agora vaaaaaaaai galera! \Õ/

Se eu pudesse resumir agosto de 2013 em uma única palavra, resumiria em: ÔNIBUS!  
Até porque eu não andava tanto nos benditos ônibus desde que encerrei meu ensino médio, e agora passo uma vida paralela neles. Mas no final das contas, nada que uma boa trilha-sonora no celular não ajude né?! 

Enfim, pra encerrar esse post-diário...nesse mês passado, eu aprendi três coisas:
- Força de vontade é entrar no ônibus de ida pro trabalho, mesmo querendo pegar o ônibus de volta pra casa! 
- Caso você passe por "grandes confusões" (#SessãodaTardeFeelings!), o segredo é perguntar o que fez de errado e sorrir. Sorrir quase sempre! 
- Se a minha vida fosse uma novela, meu bordão seria a ação de SEMPRE errar o lado do crachá pra marcar o ponto, entrar e sair da empresa, servir o almoço...=*

Ah! Gostaram da trilha sonora de hoje? É a nova música da divona Cher! AAhh, adoooooro! \Õ/


Até a próxima, amoores!

E que venha o mês de agosto!

Posted domingo, 4 de agosto de 2013 by Francelle Machado
Mês de julho se foi, e com ele foram as minhas férias da faculdade. Eu poderia estar triste demais, mas algo me impede de sentir raiva por acordar tão cedo e não poder mais assistir filmes atéééé quando meus olhos não aguentassem mais abertos. Algo está me trazendo um ânimo fora do comum, uma vontade de sair pra rua e buscar meus sonhos, ao invés de me escorar na janela do quarto chorando porque nada do que eu quero dá certo.




Nos últimos meses, ando recebendo injeções desse ânimo, e pra ficar melhor, consegui (FI-NAL-MEN-TE!) uma oportunidade de estágio!
Pra ficar melhor ainda, o estágio é exatamente na empresa que eu sempre quis trabalhar: RBS, um dos grupos de comunicação mais poderosos do meu estado!
#FrancelleDesmaiandoDeEmoção

E agora é que eu vou perceber o poder desse ânimo sobre mim: saindo agora das minhas lindas férias de julho, terei que arrumar tempo para a faculdade, para o estágio e para o curso que vêm junto "no pacote"! haháá

É hora de pegar todas as músicas "levanta astral" do computador e colocar no telefone, é hora de voltar a olhar os sites de produtos liiiindos que eu sempre quis comprar, é hora de comprar uma agendinha de gastos pra satisfazer o meu perfeccionismo consumista, é hora de amadurecer financeiramente galeraaaaaaa!

E pre-para (momento Anitta...Nããão!), porque o desafio maior eu nem contei ainda: o estágio é em uma área totalmente diferente da que eu estudo na faculdade, e lá vou eu aprender administração enquanto estudo jornalismo, porque o estágio não tem nada a ver com o meu curso! Eitchaaaaa! rsrsrsrs

Algo que estou aprendendo bastante nos últimos tempos é que eu preciso perder esse bendito medo do que é novo, do que foge da rotina, e talvez seja essa a maior proposta de 2013 pra mim. E é isso aí, daqui pra frente será o momento de colocar em prática o que as letras motivacionais da Pink e da Kelly Clarkson me ensinaram, e aplicar todo o Girl Power que aprendi com as Spice Girls
Tudo pra colocar em prática aquele futuro fofinho, cheio de dias ensolarados e felizes com a família em uma viagem, (e cheio de alegria financeira também, porque isso faz parte) iguais aos que eu imaginava quando tinha 4 anos e parava de brincar pra observar o céu num final de tarde.

Mês de julho se foi, e que venha esse mês de agosto, que tá prometendo ser T-U-D-O menos um "mês do desgosto", como dizem...
#MeDesejemSorte
Trilha sonora:

Em um mundo como esse...fazemos a história!

Posted sábado, 20 de julho de 2013 by Francelle Machado
Por ser fã dos Backstreet Boys, vocês podem imaginar que eu choro algumas vezes ao ouvir suas músicas...coisa de fã, né?!
Mas com a estreia do videoclipe de "In A World Like This", nova música deles, o motivo das minhas lágrimas é bem mais do que emoção por gostar da música: é emoção por saber que estou vivendo em um período que ficará pra história!

In a world like this by Backstreet Boys on Grooveshark
What? Você vai entender agora: no clipe, que estreou há poucos dias, as pessoas aparecem ao lado de seu amor e acompanhando, pela televisão, fatos históricos ocorrendo. Primeiro, a chegada do homem à lua e depois a queda das Torres Gêmeas. Por fim, vemos uma senhora dando as mãos com sua parceira para comemorar a conquista do casamento gay. Yeah baby! 
Após assistir esse vídeo várias vezes em apenas dois dias, cheguei a conclusão de que tinha de falar minha opinião sobre esse assunto, que parece tão novo mas de novo não tem nada: os direitos dos homossexuais.   
Pra começar, essa história de "direitos dos homossexuais" já nem deveria existir no sentido de diferenciação dos direitos. Eles merecem os mesmos direitos que qualquer hetero merece, deveria falar-se apenas em "direitos da população"....